Fomos vorazmente envolvidos pelos mídia, pelas notícias instantâneas dramáticas do novo inimigo mundial sem rosto, o agente nocivo que assolou países e culturas sem preferências por géneros, estereótipos ou títulos. Fomos confrontados com a nossa pequenez. Com a fragilidade do ser humano e de toda uma nação que desvalorizou a magistralidade e veemência da natureza – onde os que ainda o fazem continuam a sofrer brutalmente as consequências que tardarão a atenuar -. Fomos forçados a parar para que, em uníssono, pudéssemos definir uma estratégia e travar uma batalha desigual. Uma batalha tão exigente, tão ardilosa e extensa que está longe de cessar. E que pelo processo vai destruindo empregos, profissões e sonhos. Que vai corroendo a energia positiva e destruindo a esperança de quem tem fé no rápido retorno à normalidade. Que essa, está cada vez mais longe de chegar…
Sempre fui uma crente na vida. Na energia sublime do que as coisas simples no passam, nos momentos mágicos que se transformam em memórias singulares, nos ensinamentos que pequenos gestos nos transmitem e nas oportunidades que surgem sem pedir permissão, que mais que tudo, nos permitem redirecionar a perspectiva e analisar as situações de uma outra forma. Acredito que esta batalha que estamos a travar, nos está a ensinar algo verdadeiramente importante. Algo sobre nós próprios, que entretanto descobrimos pela introspecção imposta, algo sobre os outros, porque somos uma sociedade e é entre pessoas que vivemos e pelas quais vivemos – nem que não seja pelos nossos! – e algo sobre o planeta, que este sim está a agradecer a pausa da azáfama diária, que se está a regenerar de uma outra luta injusta, dos quais, desta vez somos nós o verdadeiro inimigo.
Acima de tudo tenho aproveitado para repensar na minha estratégia como consumidora. Do planeta e dos bens, que vamos sempre precisando, sendo que um dos meus objetivos é dar primazia ao Nacional. Ao que é Português, porque, em primeiro lugar somos verdadeiramente bons naquilo a que nos propomos fazer e depois, porque no fim desta luta será a nossa economia a mais fragilizada. – E essa será outra batalha incrivelmente difícil de travar – Sob essa temática, tenho-vos apresentado marcas portuguesas que tenho adorado usar e das quais tenho muito orgulho em ser parceira. A Elenco já faz parte da “casa” como sabem, pela qualidade sem igual, pela versatilidade das suas criações e pela intemporalidade que representam e este novo modelo não é excepção!
top : Zara | calças: Massimo Dutti | mala: Elenco
Neutra para conjugar com todos os meus mais variados looks, é perfeita para os dias corridos de trabalho. E será ainda mais perfeita para me acompanhar nos passeios sem destino, que espero retomar assim que esta quarentena terminar. Existem tantos planos por realizar que a minha vontade é viajar no tempo para olhar para toda esta situação como uma memória longínqua….
Enquanto descubro uma forma de me teletransportar para um futuro próximo, com passeios, abraços e convívios entre amigos, aproveitem para espreitar o site da marca que está muito mais intuitivo no ato da compra e aproveitem os 30% de desconto para mimarem a vossa mummy, que o dia dela está aí à porta – a campanha está válida até ao dia 3 de Maio.